Vale a pena a tentativa e não o receio
Vale a pena confiar e nunca ter medo
Vale a pena encarar e não fugir da realidade
Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar
Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas
Vale a pena corrigí-lo
Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado
Vale a pena procurar ser o melhor e aí...
Vale a pena ser o que for
Enfim
Vale a pena viver a vida, já que a vida não é tudo que ela pode nos dar
Mas sim tudo o que podemos dar por ela.
Cada
um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a
cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez
consumado, gera a morte. S. Tiago 1:14 e 15.
Vários anos atrás, Burt Hunter, um repórter do jornal Long Beach Press
Telegram, recebeu a incumbência de escrever uma reportagem acerca de uma mulher
da cidade que lidava com serpentes. Quando o repórter foi à casa dela, uma
autêntica mansão, descobriu que a mulher era jovem e de uma beleza estonteante.
Quando Burt expressou surpresa pelo fato de ela envolver-se numa atividade tão
arriscada, a moça riu.
- Acho que gosto desse ingrediente de perigo. Mas qualquer dia desses vou ficar
cansada de mexer com serpentes e daí partirei para outra coisa.
Enquanto Burt aprontava o seu equipamento fotográfico, a jovem trouxe algumas
cestas de vime contendo vários répteis venenosos e colocou-as no chão. Depois
de segurar vários deles, ela disse:
- Agora fique bem quieto. Esta é a minha serpente mais nova. É muito venenosa e
ainda não está bem acostumada comigo.Enquanto Burt observava, a moça ergueu a cobra de dentro do cesto.
Repentinamente parou.
- Algo está errado - disse ela. - Não sei o que é, mas vou precisar
colocá-la... - E não terminou a frase. Em poucos instantes ficou rígida. A
serpente a havia picado!
- Rápido! - disse a moça, ofegante. - Corra ao banheiro, no piso superior. Na
caixinha de remédios vai encontrar um frasco de contraveneno. Depressa, por
favor!
Quando Burt retornou com o precioso soro, a moça lhe pediu que pusesse o
contraveneno em uma seringa. Em seu nervosismo, Burt apertou muito o frasco.
Este quebrou-se! O precioso líquido lhe escorreu entre os dedos.
- Você tem outro frasco? - perguntou ele, ansioso.
- Era o único que eu tinha - respondeu com voz fraca a jovem desesperada. Em
poucos minutos lhe sobreveio a agonia da morte, e aquela vida se foi.
Muitos que brincam com as mortíferas serpentes do pecado manifestam a mesma
ousada desconsideração para com o seu bem-estar eterno revelada por aquela
encantadora de serpentes de Long Beach. Quando se trata desse tipo de
serpentes, a única atitude segura é: "Não manuseies isto, ... não toques
aquilo outro." Col. 2:21.
Sempre podemos encontrar motivos para nos sentirmos descontentes, se quisermos. Podemos, também, encontrar argumentos para nos considerarmos afortunados por estarmos vivos. Tudo depende da maneira como cada um vê a existência.
Era uma vez um cavalo que, em pleno inverno, desejava o regresso da primavera. De fato, ainda que agora descansasse tranquilamente no estábulo, via-se obrigado a comer palha seca.
- Ah, como sinto saudades de comer a erva fresca que nasce na primavera! dizia o pobre animal.
A primavera chegou e o cavalo teve sua erva fresca, mas começou a trabalhar bastante porque era época da colheita.
- Quando chegará o verão? Já estou farto de passar o dia inteiro puxando o arado! lamentava-se o cavalo.
Chegou o verão, mas o trabalho aumentou e o calor tornou-se muito forte.
- Oh, o outono! Estou ansioso pela chegada do outono! dizia mais uma vez o cavalo, convencido de que naquela estação terminariam seus males.
Mas no outono teve que carregar lenha para que seu dono estivesse preparado para enfrentar o inverno. E o cavalo não parava de queixar-se e de sofrer.
Quando o inverno chegou novamente, e o cavalo pode finalmente descansar, compreendeu que tinha sido fantasioso tentar fugir do momento presente e refugiar-se na quimera do futuro. Esta não é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho.
É melhor descobrir o que a vida tem de bom momento a momento, vivendo o presente da melhor forma possível.
(Willim J. Bennett)
O reino dos Céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuía, e a comprou. S. Mat. 13:45 e 46.
Algum tempo atrás, nas Filipinas, ocorreu a morte trágica de um jovem pescador de pérolas em uma das ilhas do Sul. O jovem filipino tinha apenas 18 anos de idade. Ele havia mergulhado no mar e, de alguma forma, uma ostra gigante fechou a concha sobre um dos pés do rapaz, que ali ficou preso até afogar-se. Quando o corpo dele e a ostra foram levados para a superfície, descobriu-se dentro da concha a maior pérola já encontrada. Indubitavelmente, foi vendida por um preço fabuloso, mas o seu preço deve ter sido calculado em mais do que dinheiro. Custou a vida de um jovem!
A pérola de grande valor em nosso texto representa a Cristo e Seu reino. A fim de adquiri-la, devemos entregar a própria vida. Jesus expôs essa verdade assim: "Se você se agarra à sua vida, você a perderá; mas se a desprezar por Mim, você a salvará." S. Mat. 10:39, A Bíblia Viva. Isso parece contraditório, mas na verdade não é. Jesus estava usando "vida" em dois sentidos:
(1) Esta vida terrena, com seus prazeres, relacionamentos sociais e recompensas; e (2) a vida de felicidade por vir, que não terá fim.